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O ciclo de Krebs

 IntroduçãoO ciclo de Krebs, também conhecido como ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos, é uma sequência de reações bioquímicas que ocorrem na matriz mitocondrial das células eucarióticas. Esse ciclo desempenha um papel fundamental na produção de energia nas células através da oxidação do acetil-CoA, derivado de carboidratos, lipídios e aminoácidos. Além da produção de ATP, o ciclo de Krebs também é importante para a síntese de precursores metabólicos, como aminoácidos e porfirinas.Material e MétodosOs experimentos para elucidar o ciclo de Krebs foram realizados principalmente em meados do século XX, utilizando técnicas bioquímicas avançadas para identificar as enzimas envolvidas e as reações químicas. Um dos experimentos-chave foi realizado por Hans Adolf Krebs e William Johnson em 1937, no qual eles demonstraram a formação de ácido oxalacético a partir de ácido pirúvico em presença de citrato, sugerindo a existência de uma reação cíclica.ResultadosO ciclo de Kre
Postagens recentes

Perfil Clínico e Epidemiológico de Pacientes com COVID-19 em um Hospital Universitário: Análise de 500 Casos.

Introdução O coronavírus, também conhecido como SARS-CoV-2, é um vírus que causa a doença COVID-19. Este vírus foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, China. Desde então, a doença se espalhou rapidamente pelo mundo, levando a uma pandemia global declarada pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020. A COVID-19 é uma doença respiratória que pode variar de sintomas leves a graves, incluindo pneumonia e insuficiência respiratória. A gravidade da doença pode variar amplamente entre indivíduos, com os idosos e aqueles com condições médicas subjacentes correndo maior risco de desenvolver complicações graves. **Material e Métodos** Para entender melhor o impacto do coronavírus, um estudo foi conduzido em um hospital universitário entre janeiro e dezembro de 2020. Foram incluídos pacientes com diagnóstico confirmado de COVID-19, com idade igual ou superior a 18 anos. Dados demográficos, como idade, sexo e histórico médico, foram coletados. Os sintomas

Desvendando a Dengue: Epidemiologia, Patogênese, Diagnóstico e Tratamento de uma Doença Viral Endêmica

Artigo científico sobre Dengue Introdução A dengue é uma doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, embora a transmissão também possa ocorrer por meio de transfusões de sangue, transmissão vertical (da mãe para o filho durante a gravidez) e, raramente, por contato direto com sangue infectado. A doença é endêmica em muitos países tropicais e subtropicais, especialmente na Ásia e nas Américas. Epidemiologia A incidência da dengue tem aumentado significativamente nas últimas décadas. O número de casos notificados de dengue em todo o mundo aumentou de 2,2 milhões em 2010 para mais de 4,2 milhões em 2019. A maioria dos casos ocorre em países tropicais e subtropicais, onde o mosquito Aedes aegypti é comum. No Brasil, por exemplo, a dengue é uma das principais causas de morbidade e mortalidade, com epidemias recorrentes em muitas regiões do país. Patogênese e Sintomas A dengue é causada por quatro sorotipos de vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-

Resistência à Insulina: Uma Revisão Científica.

 Resistência à Insulina: Uma Revisão Científica. Introdução A resistência à insulina é uma condição metabólica caracterizada pela diminuição da capacidade do organismo de responder adequadamente aos sinais de insulina. Essa condição é frequentemente associada a uma série de complicações de saúde, incluindo diabetes tipo 2, obesidade, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica. Este artigo científico busca revisar os mecanismos subjacentes à resistência à insulina, suas implicações clínicas e estratégias de tratamento. Mecanismos da Resistência à Insulina A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que regula a glicose no sangue e promove a absorção de glicose pelas células. A resistência à insulina ocorre quando as células do corpo não respondem adequadamente aos sinais de insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Vários mecanismos podem contribuir para a resistência à insulina, incluindo: 1. Acúmulo de Lipídios Intracelulares: O acúmulo de lipídios dentro